PROGRAMAÇÃO NORMAL
Eu sei que fazer um balanço de 2005 quase no final do primeiro mês de 2006 é algo que soa tão anacrônico como se a pauta do próximo Globo Repórter fosse uma reportagem sobre ioiôs e bambolês, mas o fato é que meu timing é péssimo, a ponto de eu costumeiramente cumprimentar meus amigos por seus aniversários muito depois de as formigas terem levado a última migalha do bolo.
Nos estertores de 2005, uma das resoluções bestas de fim de ano que fiz foi esta: independer da agenda para lembrar dos aniversários de meus camaradas. Não posso me levar a sério: outra de minhas resoluções é passar a atualizar o Blog com maior constância, ho ho ho! Mas enfim, que se foda a descontextualização temporal, até porque uma das melhores coisas de se manter um Blog é a liberdade de escrever desvencilhado de pautas.
Nestes primeiros post de 2006, não posso deixar de olhar para o retrovisor e saudar 2005, esse ano do caralho em que conheci novos lugares e pessoas, amei, desamei, levei muita porrada, também dei as minhas, fiz novos amigos de infância e não perdi nenhum, fiquei mais próximo de minha família, escrevi para diversas pessoas bacanas, mantive minha conta bancária “quase” longe do vermelho, ganhei a maior parte das batalhas que travei e, enfim, vivi uma porção de momentos absolutamente sensacionais, que carregarei no bojo de minhas lembranças até o dia em que não estarei mais por aqui. Cada dia é um novo parágrafo ansioso por ser escrito, cada nova manhã que testemunho me dá vontade de dizer para o sol: agora que você nasceu, não tem mais como se esconder. E que bom, que bom que seja assim.
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