Matemática: a proporcionalidade.
O raciocínio proporcional é fundamental na aprendizagem da Aritmética, Números e Medidas, bem como na aquisição de conceitos algébricos. Do seu ponto de vista, o raciocínio proporcional requer: o reconhecimento de equivalência entre situações distintas; o pensar em termos relativos em vez de o fazer em termos absolutos; a determinação de relações de segunda ordem que ligam duas ou mais relações de primeira ordem.
Por exemplo: o que representa maior desperdício: manter a tevê ligada desnecessariamente por uma hora enquanto dorme ou cochila, ou perder o Dr. House? O desafio do raciocínio proporcional está na descoberta de possíveis vínculos dimensionais entre os objetos da análise; e o que se inicia quase como uma travessura intelectual pode, com algum esforço, chegar a um conjunto de afirmações matematicamente lógicas.
O raciocínio proporcional depende da aquisição de destrezas globais relacionadas com algumas estruturas cognitivas gerais e caracteriza-se por uma evolução crescente de competências locais. O desenvolvimento cognitivo que precede a evolução gradual destas competências locais assume grande importância na investigação e no ensino do raciocínio proporcional.