sábado, abril 29, 2006

Vá a MERDA!!!!!!!!


Quis conter-me mas não pude
Revoltado com a atitude dessa gente original
Que pensa ser incomum e julga todos por um
E prega sem ter moral

Insensatos pregadores, esses cruéis detratores
Agem quase sempre assim
São imbecis personagens
Molares das engrenagens
Que sentem inveja de mim

Dizem que eu encarno o mal
Que eu não passo de um radical
E que sempre falo demais
Dizem esses entendidos
Que eu devo tomar juízo
Ser como eles banais

Não os temo e nem me assusto
Mesmo sabendo que o justo
Paga pelo pecador
Pois quem deve não medra
Atire a primeira pedra
E eu mostro o meu valor


Pague pra ver, seus Merdas!!!!!

quarta-feira, abril 12, 2006

E lhe digo mais.

"De que o mel é doce é coisa de que me nego a afirmar, mas que parece doce eu afirmo plenamente"

terça-feira, abril 11, 2006

Acho que estou acordando!

Muitas mulheres eu amei e com tantas namorei
Mas agora é Alexander que Alex vai encarar
Nem todo bem que conquistei, nem todo
Mal que eu causei, me dão direito de poder lhe ensinar
Meus amigos já me disseram com certeza
Não sou nenhum ficção
E assim torto e de verdade com
Amor e com maldade, um abraço e
Até uma vez...
O hoje é apenas um furo no futuro
Por onde o passado começa a jorrar
E aqui isolado onde nada é perdoado
Vi o fim chamando o princípio pra poderem se encontrar.

domingo, abril 09, 2006

O legislador vagabundo adora CPIs.


Parlamentares não estão habilitados para investigar e julgar quem quer ou o que quer que seja só porque foram eleitos. O voto não transforma ninguém em advogado, investigador, ou juiz; não capacita quem quer que seja para o exercício das obrigações que competem ao Judiciário. Sobretudo quando se pode até estar envolvido na questão que se coloca sob julgamento.

CPIs são circos armados para que políticos incompetentes, vagabundos, incapazes de exercer a função para a qual foram eleitos brinquem de "autoridade" e se travistam de investigadores, juízes, xerifes, e, vaidosos, banquem atores. CPIs são palcos para promoção dos desocupados irresponsáveis que descuidam de sua obrigação constitucional: legislar em nome do povo.

O legislador não tem de investigar nem julgar seus pares ou quem quer que seja, ele tem de propôr, analisar e votar leis. Para a investigação e o julgamento existe outro poder, independente, competente: o Judiciário.O povo - tivesse consciência, não fosse tão ignorante e alheio ao processo político - não apoiaria CPIs. Havendo denúncias, fossem encaminhadas à polícia, à Justiça, não aos próprios parlamentares, pares de quem cometeu os supostos ardis, iguais a eles, fraternos corporativistas. Mas o povo não cabeça, logo, não tem consciência. Nem os formadores de opinião a têm.

Aliás, desde que a imprensa transformou CPIs em espetáculos rentáveis, que vendem jornais e revistas, que aumentam a audiência, seus "profissionais" se entregaram como prostitutas panfletárias à divulgação das tais comissões, num exercício lucrativo de antidemocracia e fofoca.

Brasil: terra de gado ou de drogados. Onde haveria três poderes, há três fracassos.

À brasileira


Brasileiro não vê problema em cometer infrações, delitos, crimes, desde que seja ele quem os cometa. Brasileiro, quando muito, só aceita chamar crime ao crime cometido pelo outro, se esse outro não for pessoa de seu interesse. Brasileiro mesmo só se incomoda com o crime do outro e com a ameaça de uma punição contra si. Brasileiro não vê a menor injustiça em furar a fila quando tem um conhecido seu lá na frente, mas considera injusto quando o fazem com ele e completamente absurdo quando o criticam por fazê-lo. Brasileiro briga pelo direito de ser safado diante de qualquer um e não tem vergonha de chamar errado a quem discorde disso; também não tem dificuldade em encontrar quem o apóie. Brasileiro é um safado que sempre pode contar com um número maior de defensores do que de acusadores... é o princípio da solidariedade à brasileira. Brasileiro odeia radar no trânsito, porque o radar não é corruptível. Brasileiro odeia ser flagrado, denunciado, porque isso sim é injustiça para ele. Brasileiro encontrado com a mão na cumbuca sempre pergunta indignado: por que a Justiça veio implicar só comigo? E aí vem o apoio... Brasileiro tem a moral frouxa com relação a si mesmo e uma visão sócio-política classista construída a partir desse viés. Brasileiro não gosta de ladrão no seu quintal, mas rouba quando pode, sonha com roubar, vive a vida esperando uma oportunidade, só não confessa o tempo todo nem a todo mundo. Brasileiro não quer que invadam sua casa para olhar sua mulher nua, mas espia a do vizinho quando pode, cobiça numa boa, não vê nada errado. Brasileiro não admite traição, mas trai quando pode. Brasileiro reclama do corrupto, mas o apóia em troca de uma promessa de favorecimento. Brasileiro reclama do chefe ladrão, da empresa cheia de maracutaias, mas aceita o emprego, os brindes, os esquemas dos quais consiga participar. Brasileiro é um povo de merda, que não quer saber, reclama, não liga, e ainda se orgulha muito disso. Ser brasileiro, sina nojenta.

quarta-feira, abril 05, 2006

Pra viajar no cosmos não precisa gasolina


Marcos César Pontes, 46 anos, tornou-se o primeiro brasileiro a viajar literalmente para o espaço. Ao participar da tripulação que lançou a nave russa Soyuz TMA-8 ao espaço, fez do Brasil o 35º país a colocar um astronauta em órbita. Para que essa viagem ocorresse, o governo brasileiro pagou cerca de US$ 10 milhões aos russos, que gentilmente cederam um assento a Marcos na Soyuz por um precinho camarada (a título de comparação: o milionário Dennis Tito desembolsou US$ 20 milhões por sua viagem espacial, realizada em 2001), movidos por interesses comerciais que incluem a venda, ao Brasil, da tecnologia utilizada em motores de foguetes capazes de lançar satélites.

Não discuto a necessidade dessa aquisição tecnológica, uma vez que o programa espacial brasileiro é, literalmente, um desastre (vide o acidente na Base de Alcântara no Maranhão que causou 21 mortes em 2003). Defeito colateral, no mais, gestado por anos de descaso com pesquisas científicas e tecnológicas, que fizeram com que nações que começaram seus programas espaciais na mesma época que o Brasil, como a Índia e a China, sejam atualmente capazes de produzir e lançar seus próprios foguetes e satélites (e de enviar homens ao espaço por conta própria, no caso dos chineses), enquanto ainda somos obrigados a recorrer a tecnologias de terceiros e alugar um assento numa nave espacial russa a fim de disfarçar o fracasso acachapante de um delírio intitulado "programa espacial tripulado brasileiro".

Em meio a toda essa barafunda, é até compreensível ver tanta gente ridicularizando Marcos Pontes por realizar no espaço experimentos como plantar sementes de feijão em algodão (atire o primeiro meteoro quem nunca fez isso na escola primária). No entanto, vale a pena lembrar que ele é um dos mais experientes pilotos da FAB e passou por treinamentos na NASA desde agosto de 1998. E se ficou tanto tempo assim em treinamento, impute-se a culpa ao governo brasileiro que, na condição de parceiro de realização da primeira Estação Espacial Internacional, assumiu (sem cumprir) o compromisso de construir diversas peças, sendo que em troca Pontes seria enviado ao espaço sem nenhum custo adicional. Como até agora o Brasil não desenvolveu o incremento tecnológico necessário para a construção dessas peças, Pontes ficou a ver as estrelas de periscópio até que nosso governo decidisse custear uma carona com os russos.

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, observa: "a associação do envio do astronauta brasileiro com o vôo do 14 Bis vai colocar em evidência que o Brasil, em cem anos, sofreu um grande atraso. Naquela época, fomos os primeiros a controlar a dirigibilidade dos balões e a levantar vôo com um veículo mais pesado que o ar, graças à iniciativa de Santos Dumont. No presente, o governo gasta US$ 10 milhões para colocarmos um astronauta no espaço – sendo que mais de 30 países já o fizeram –, usando lançadores de outros países".


Perguntar não ofende, respostas sim: vou me ufanar do quê?

segunda-feira, abril 03, 2006

EXCOMUNHÃO, UM GUIA PRÁTICO - parte I

A excomunhão é uma medida punitiva aplicada pela Santa Igreja contra quem viola a Fé, ou comete grave crime público contra a caridade. Um católico fica excomungado se entrar para a Maçonaria ou quaisquer seita similar. Se ele tentar se suicidar, mesmo que não consiga, será excomungado. Alguém que não é perdoado, por que o padre percebe não estar sinceramente arrependido, por exemplo, está exatamente em excomunhão, ainda que não tenha sido formalmente excomungado. Hoje em dia, embora muitos caiam em excomunhão automática - por exemplo os que defendem e praticam o aborto, ou os que defendem publica e pertinazmente heresias já condenadas - muitos excomungados continuam a levar vida eclesial em paróquias, sem se incomodar com a excomunhão. Então, amiguinho, antes de pensar em casar, batizar seus filhos, mesmo entrar em uma igreja, reflita: NÃO SERÁ VOCÊ UM HEREGE, UM EXCOMUNGADO?

_Junte-se a outros hereges, aqui
_A excomunhão ao alcance de todos, no Concílio do Vaticano.
_Quer sair fora? Preencha o formulário.

Tudo ou Nada!

Velhas sensações nos perseguem todo dia
Nesta terra de sonhos, esperanças sem juízo
Mas os sonhos sempre viram pesadelo
Afinal o mal também mora neste paraíso

Máscaras de sorrisos sempre escondem
O nada estampado em nosso rosto
Tudo vai levado pela ventania
Ave nada, cheio de nada, nada é convosco

Desde o despertar até o adormecer
Sempre seguir a mesma estrada
Tudo desejar e nada entender
O passado atormenta, o nada sempre está presente
Lutar pra que ele não nos alcance
E que o túnel escuro do nosso futuro
Nos reserve ao menos uma chance

O que parecia tudo, agora é nada
Sem nada nós queremos tudo
Contudo, parece que já não sabemos
De que vale tudo ou nada.

By: Marcelo Nova