quarta-feira, abril 25, 2007

Uma dor inconfessável.

De vez em quando, experimento uma dor difícil de descrever e de admitir, ante mudanças que observo em pessoas das quais eu gosto e com que convivo, como se eu presenciasse ao surgimento de uma personalidade estranha no corpo de um velho conhecido. Reajo mal a essa dor, com uma espécie de travamento que me distancia até dos sentimentos que eu nutria pela pessoa antiga. É mais que simples medo diante do novo, mais do que saudade do passado: é uma tristeza, a dor de uma despedida anunciada.