quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Convite simplesmente fascinante

CORPO HUMANO REAL E FASCINANTE

Numa concepção diferenciada e inédita, a mostra "Corpo Humano: Real e Fascinante" é uma oportunidade única para o público em geral explorar os mistérios de sua própria existência. Por isso, recorre a 16 corpos e 225 órgãos verdadeiros para revelar - em todos os seus aspectos - o funcionamento do corpo humano e seus sistemas.

Desenvolvida em caráter prioritariamente educativo, sob direção médica do norte-americano Dr. Roy Glover, "Corpo Humano: Real e Fascinante" estimula também a interatividade, uma vez que dispõe de setores onde o público pode tocar órgãos internos reais - experiência até então inimaginável para a absoluta maioria dos indivíduos.

Ao longo da história da Humanidade, grandes personalidades estudaram e escreveram sobre o corpo humano: Aristóteles, Platão, Hipócrates, Vesalius e Descartes. Além deles, artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Raphael e Rembrandt contribuíram com significativos legados no que se refere à imagem do corpo a partir da combinação do talento e da observação detalhada. Com base nas raízes deste conhecimento e propondo um tratamento inovador e igualmente respeitoso ao tema, "Corpo Humano: Real e Fascinante" utiliza corpos e órgãos dissecados para revelar a função de um sistema anatômico completo e seu papel no corpo como um todo, e para possibilitar uma melhor compreensão de como maus hábitos ou doenças podem interferir em seu funcionamento, órgãos saudáveis e não-saudáveis são colocados lado a lado.

Todos os corpos e órgãos exibidos são de indivíduos acometidos de morte natural, que optaram por participar de um programa de doação de seus próprios corpos em benefício da ciência e da educação, realizado pela República Popular da China. A iniciativa fornece material anatômico para comunidades médicas e científicas, para fins educacionais e de pesquisa, não só em solo chinês - onde estão os maiores especialistas na dissecação de corpos - como também no exterior.

Conforme relata o Dr. Roy Glover, "durante muitos anos foram idealizados modelos para representar o corpo. Porém, eles não permitem nenhuma variação estrutural - o que consideramos fundamental para a percepção das diferenças na formação corporal de cada indivíduo". Em sua análise, Dr. Glover lembra que, até hoje, apenas estudantes de medicina e médicos tiveram a oportunidade de observar o funcionamento interno dos corpos. Setores - A exposição é dividida em nove setores para representar cada sistema do organismo humano: "Esqueleto" e suas mais de 100 juntas, evidencia o papel condutor e regulador do "Sistema Muscular"; a velocidade impressionante de comunicação das células do "Sistema Nervoso"; a utilização do oxigênio pelo "Sistema Respiratório" e os processos químicos e mecânicos que compõem o "Sistema Digestivo". Também contempla o processo de filtração contínuo do "Sistema Urinário", a combinação única dos cromossomos do óvulo e do esperma e a formação embrionária no "Sistema Reprodutor"; a manutenção da vida pelo "Sistema Circulatório" e a preservação de um corpo saudável graças aos avanços das pesquisas médicas e tecnológicas, representada em "O Corpo Tratado". Neste último segmento, são lembrados ainda o desenvolvimento de próteses para a maioria das partes do corpo e os equipamentos que auxiliam os médicos na sala de cirurgia.

Em cartaz: a partir de 1º de março.

Local: OCA - Parque do Ibirapuera - Portão 03 (1º andar - Acesso para deficientes e Ar condicionado).

Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº.

Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h.

sábados, domingos e feriados, das 10h às 20h.

Classificação etária: Livre - menores de 12 anos acompanhados do responsável.

Preço: R$ 30 - inteira

R$ 15 - meia-entrada (De 0 a 2 anos - grátis e de 3 a 6 anos - meia-entrada)

Formas de Pagamento:

Dinheiro

Cartões de Débito e Crédito

VISA

Mastercard

Diners

AMEX

Agendamento de escolas: Diverte Cultural: TEL: (11) 3666-9990

e-mail -

- sem taxa de conveniência.

Bilheteria da OCA - segunda a sexta, das 09h às 18h30. sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h30

Site oficial: www.exposicaocorpohumano.com.br


Experiências paranormais podem ser induzidas ?!

Observe o infográfico




Experiências consideradas paranormais podem ser induzidas, de acordo com neurocientistas. Uma pesquisa revelou que elas ocorrem quando correntes elétricas suaves atingem uma certa área do cérebro, denominada gyrus angular. O estudo foi promovido pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, e liderada pelo neurologista Olaf Blanke.
Em uma mulher que participou da pesquisa, os cientistas descobriram que um estímulo ao gyrus angular direito resultou numa sensação de que ela estava flutuando, olhando para o seu próprio corpo, logo abaixo. Em outra mulher, o mesmo estímulo, mas dessa vez atingindo o gyrus angular esquerdo, produziu um sentimento estranho de que havia alguém atrás dela.
A descoberta se deu por acaso. As duas mulheres sofriam de epilepsia e estavam sendo avaliadas para fazerem uma cirurgia no Hospital Universitário de Geneva. Os médicos colocaram dezenas de eletrodos em cada uma das pacientes para identificar as áreas do cérebro que apresentavam funcionamento anormal e as que deveriam ser evitadas durante a cirurgia, porque estão ligadas a funções como fala e audição, entre outras.
À medida que cada eletrodo era ativado, estimulando uma diferente região, a paciente era questionada sobre o que estava sentindo. Foi assim que os cientistas descobriram que o estímulo do gyrus angular causa sensações comumente chamadas de paranormais.

sábado, fevereiro 24, 2007

Desproporção.

Quanto maiores o poder, a autoridade e a liberdade, tanto mais prejudicial e sensível a presença corrosiva da irresponsabilidade. Esta, por sua vez, cresce incontrolável com a impunidade. Quer um mundo melhor? Capriche na sentença.

Contra-senso.

Política é solução; políticos são problemas. Educação a solução; educadores são problemas. Saúde é solução; hospitais são problemas. Trabalho é solução; empresas são problemas. Segurança é solução; policiais são problemas. A Humanidade é o caminho que se perde através dos homens.

Mundo estranho.

Você vê uma rampa - que deveria ser plana - curva e diz: "oh!, esta rampa está corcunda; precisamos aplainá-la"; e, em vez de concordarem com você, aqueles que o cercam o criticam e respondem: "ah, mas sempre foi assim e funcionou; você se acostuma; deixe de ser encrenqueiro, aceite a realidade e aprenda a passar pela rampa torta como sempre fizemos".

Hein?!

Certas pessoas gostam do mundo com seus defeitos; isso lhes dá segurança, faz com que se sintam importantes em suas ações emergenciais, em seus esforços assistencialistas, em seus pequenos sofrimentos cotidianos para vencer a dificuldade que poderia ser eliminada com uma pequena ação inteligente mas sempre está lá. Essas pessoas nos impedem de consertar o que sabemos que está errado porque construíram seus castelos e fizeram seu aprendizado em torno dessas situações incomodamente defeituosas.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Não mudamos o que não desejamos.

A tecnologia de computadores, processadores, monitores, câmeras digitais, softwares, áudio, entre outras coisas, avança muito rapidamente porque essas coisas são objetos de nosso desejo. Desejamos essas coisas porque nos trazem "realidades virtuais", diante das quais há posse sem compromisso nem responsabilidade. Grosso modo, depois do sexo virtual, um logoff e nenhum compromisso. Tudo resolvido. Só para ilustrar.

Outras coisas, porém, não "desejamos", por isso mesmo não evoluem tanto. É o que acontece, por exemplo, com a Educação e com as baterias solares. Ninguém "deseja" Educação, por mais que "queira" ou "ache necessário". Ninguém "deseja" baterias solares, por mais que "saiba" e "entenda" que são alternativas ecologicamente melhores, ainda mais em tempos de aquecimento global. Educação e baterias solares não dão tesão. Por isso ficam para depois.

E, infelizmente, as exceções ainda confirmam a regra.

Mais uma vez, Gabeira.

Só ele veio a público dizer que essa gente fica dizendo "não é hora de discutir mudança na lei, não é hora de discutir alteração na maioridade penal, isso não se deve discutir no calor dos acontecimentos, não de deve mudar a lei por causa de uma tragédia individual" como se ignorasse que vivemos num tempo em que as "tragédias individuais" se sucedem e nunca cessam de ocorrer. Não vivemos mais dias de tranqüilidade suficientes para que o sobressalto e o horror se desfaçam, justamente porque quem poderia contribuir para que as soluções se encaminhassem e o processo se iniciasse produtivo simplesmente não faz nada além de dizer "depois, quando todos esquecermos a dor, falaremos disso racionalmente".

Que racionalidade há em deixar matar, deixar morrer, deixar-se arrebanhar multidões para os exércitos do crime porque não há lei nem punição para uma fatia enorme da bandidagem? Que racionalidade há em assistir aos crimes com ar impassível de quem admira a um teatrinho infantil com seus filhos, ou melhor, com os filhos dos outros?

Prevenção ou repressão?

Sempre que se discute a criminalidade, a violência, a impunidade, aparecem aqueles que pedem uma punição para os criminosos e, invariavelmente, na seqüência, surgem outros para dizer "ah, não é bem assim, não se combate a violência com a punição, mas sim com a prevenção, e blá-blá-blá". Dá nojo.

Gente que pensa assim, ou é imbecil, ou está mal intencionada. Não se substitui prevenção por repressão, nem vice-versa. Ponto.

Ações preventivas e investimento em Educação - coisas de que essa gente só se lembra quando é para ganhar tempo diante das situações de revolta e emergência, sem fazer absolutamente nada - devem ser tomadas sempre, independentemente de haver violência, de ocorrer crime, ou não. Simples assim.

Já a repressão é uma ação corretiva e tem de ser tomada sempre que houver um ato violento, sempre que ocorrer um ato criminoso. E isso não tem absolutamente nada a ver com a prevenção que se fez ou não.

O criminoso tem de ser punido, o crime tem de ser reprimido e a lei tem de mudar para que isso seja possível e verdadeiro.

Aliás, toda essa gente que aparece nos momentos de crise dizendo que não se devem exigir mudanças nas leis quando se está sob o efeito da comoção, mas que se deve pensar nisso depois, de cabeça fria, sinceramente, para mim, merece ir para a cadeia, pois comete um crime muito maior: o da omissão. Essa gente que consegue manter a cabeça fria diante da morte de um garoto de seis anos que é arrastado até a morte por criminosos é pior que os assassinos: é fria e calculista, e não faz nada para que o mundo melhore, só posterga a repressão e tenta inferiorizá-la diante da prevenção que nunca fazem.

Prevenir, sim, sempre, através da Educação, da formação moral e da constituição de um bom caráter para cada cidadão. Isso é fundamental. Porém, urgente é instituir penas pesadas e mecanismos de repressão ao crime e punição dos criminosos, independente de sexo, idade, credo, profissão e condição sócio-econômica. Isso é Justiça.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Gandhi

"Se você não concorda comigo, pode me bater. Então, você terá a minha dor como recompensa. Você também pode me matar. Então, meu corpo será o seu troféu. Mas a minha conivência com a sua injustiça, você não terá jamais. O ser humano não precisa se curvar a ninguém para demonstrar humildade."

Gandhi