segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Não mudamos o que não desejamos.

A tecnologia de computadores, processadores, monitores, câmeras digitais, softwares, áudio, entre outras coisas, avança muito rapidamente porque essas coisas são objetos de nosso desejo. Desejamos essas coisas porque nos trazem "realidades virtuais", diante das quais há posse sem compromisso nem responsabilidade. Grosso modo, depois do sexo virtual, um logoff e nenhum compromisso. Tudo resolvido. Só para ilustrar.

Outras coisas, porém, não "desejamos", por isso mesmo não evoluem tanto. É o que acontece, por exemplo, com a Educação e com as baterias solares. Ninguém "deseja" Educação, por mais que "queira" ou "ache necessário". Ninguém "deseja" baterias solares, por mais que "saiba" e "entenda" que são alternativas ecologicamente melhores, ainda mais em tempos de aquecimento global. Educação e baterias solares não dão tesão. Por isso ficam para depois.

E, infelizmente, as exceções ainda confirmam a regra.